Como é feito o diagnóstico de encondroma?
Você sabe o que é encondroma e como ele pode se desenvolver no organismo?
Existem inúmeros tipos de tumores que podem crescer em uma pessoa. Eles acometem desde os ossos até músculos, tendões e cartilagens, se dividindo entre malignos (quando há a presença de células cancerígenas) e benignos.
Esta doença, normalmente, é benigna, localizada em estruturas ósseas tubulares e longas. O diagnóstico desse quadro é comum em pacientes entre 20 e 30 anos, podendo haver também manifestações em outras idades.
Mas afinal, como é o diagnóstico do encondroma? Nesse artigo, vamos tirar essa e outras dúvidas sobre o assunto. Confira mais a seguir!
Quais as principais características do encondroma?
Ele ocorre devido a um problema no crescimento ósseo, originando o desenvolvimento de cartilagem.
Normalmente, o tumor cresce nos pés e mãos (mais especificamente, nas
falanges, metacarpos e metatarsos). Por surgir no interior e não apresentar nenhum sintoma específico na maior parte dos casos, ele é considerado uma
doença assintomática. Assim, é muito comum que seja descoberta acidentalmente, por exames realizados para outros objetivos.
Apesar dessa característica, o encondroma pode trazer quadros de dores e inchaços locais em casos mais agressivos.
Qual a causa do encondroma?
A origem exata do encondroma ainda não foi totalmente descoberta pela ciência. No entanto, é provável que ele esteja ligado a uma alteração genética responsável por transformar células em cartilagens no tecido ósseo.
Em casos específicos, esse tumor pode estar ligado a síndromes genéticas, como a síndrome de Ollier, por exemplo.
Como é feito o diagnóstico do encondroma?
Na maior parte dos casos, o diagnóstico é feito por exames de imagem.
Abaixo, vamos destacar alguns tipos comuns para localizar encondromas.
- Radiografia: o médico encontra uma mancha centralizada no osso, que progressivamente se calcifica, atingindo de 1 a 10 cm.
- Cintilografia óssea: procedimento indicado quando o médico busca fazer a diferenciação entre encondroma e condrossarcoma (tumor maligno primário nos ossos);
- Ressonância magnética: apesar de não ser utilizada para o diagnóstico em si, a ressonância magnética mostra-se útil para verificar características físicas da lesão, como o seu tamanho;
- Biópsia: por fim, este é um método menos comum de diagnóstico, utilizado para checar diferenças entre os tipos de neoplasias.
Quais os tratamentos para encondroma?
O método de tratamento mais recorrente para a condição em quadros onde o tumor é único é a ressecção intralesional por meio de curetagem (raspagem do tecido sem cortes). Além dessa técnica, o acompanhamento médico periódico como os já citados é essencial.
Em casos mais graves, quando as lesões ganham tamanho e sintomas agressivos, o médico pode indicar a realização de uma cirurgia para remoção do câncer.
Quando procurar um médico?
A dúvida que surge agora é: afinal, qual é o momento ideal para buscar um tratamento para encondroma? O primeiro passo é se atentar aos sintomas que podem indicar a presença e desenvolvimento da doença.
Apesar de ser uma condição assintomática, em casos específicos e mais complexos, a enfermidade pode apresentar alguns sinais e desconfortos. Quando manifestado de maneira agressiva, os sintomas são:
- Dor local;
- Deformidade óssea com aumento do volume local;
- Fraturas patológicas.
Caso perceba algum desses indícios, é imprescindível que busque auxílio médico. Devemos ressaltar que quanto mais cedo é realizado o diagnóstico, melhores serão as chances de uma boa recuperação com o tratamento. Portanto, aos primeiros sinais, procure um profissional.
Nesse cenário, o
Dr. Rafael Tinoco surge como uma excelente opção para acompanhar o seu caso, desde o diagnóstico até o transcorrer do tratamento.
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